por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Sorri um estranho. E estranhou-me. Estranhei. Por que, afinal, estranhou-me? Será que não convenci? Será que os olhos exprimiam algo em contrário? Mas como, se justo os olhos se faziam complacentes, contentes instantâneos por simplesmente ter alguém ali na frente....
por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
A calçada das flores. Mesma esquina enfeitada de boteco e restos de papel. Bala, guardanapos, folheto de propaganda. Buraco qualquer da cidade sujo-central, onde personagens, interpretando gente, passeavam seu cotidiano comum. Uma voltinha de coleira. Colérica, mas...
por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Estive pensando sobre a história das ostras, escusas, escondidas; rumo a um mesmo final. Não há ostras falantes, mímicas, vivas de pernas ou outras possibilidades; foram feitas para profundos, densidade, escuridão. Não há ostras que se queiram livres do legado, que se...
por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Meio-dia e não quis enxergar. Protegeu-se de lentes baratas, que ao longe, até passariam por marca de grife, dessas de vender conceito e modus vivendi. Sol sobre as cabeças, e quis tolerar-lhe a presença. Exceto pelas sombras espalhadas, multiplicando multidões e a...
por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Estive pensando sobre a história das rosas… em como se morre em três dias. Às vezes em mais, ou menos; mas nunca além de uma semana. Não se morre mais ou menos. Estive pensando em espinhos e em quanto dói tê-los incrustados à superfície. Espinhos devem ser...
por | abr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Numa volta pra casa; desses feriados fim de fôlego. O carro carregado: roupa, gente, bugigangas e essenciais. Família retornava da praia. Cansaço conjunto e toda aquela história de que dias de descanso revigoravam. Tremenda mentira, jogada lixo, com restos de guaraná...