da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
O menino à janela encantou-se do pássaro de asas. Não que outros não as tivessem, mas aquele havia sido o único a oferecer-lhe a liberdade, distante, tão próxima, sentada à janela. O menino encantou-se da cor castanha que, ao Sol, quase dourada, compunha, em...
da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Às preces peço as pressas, que preguem-me as peças e me desconstrua os dias. Rápido, vulcão! Não posso a espera. Não passo, não ando, não encontro o caminho alternativa. Rezo para que vire-me a vida cabeça abaixo; para que eu ande pisando nuvens e despreocupe se a...
da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
NÓS SOMOS, EM DECURSO, UM DISCURSO DO ANTES, O QUE NOS FOI E O QUE NOS FALTA E SOMOS, EM DISCURSO, O DECURSO DO QUE DEVERÍAMOS, MAS QUE PELO TANTO PREENCHIDO POR “ANTES E DEVIRES ” , DESATIVAMOS ENFIM… NÃO SOMOS, APENAS SOMAMOS O QUE SOMATIZAMOS E A...
da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
Estrada, quase passando do meio-dia. De uma metade que já não mais me pertencia. O que fizera das metades e dos meios? O que, exatamente? Carro abafado, de vidros fechados, protegendo passageiros de respingos garoa. Pouco menos de meio-dia, um percurso de quilômetros,...
da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
De onde nascem os sonhos? Do princípio de um fim, Agonia desejosa de fim algum… Qual o fim, afinal, dos sonhos? Revelar realidades possíveis, criar outras? Tecer intrigas com o concreto? Fantasiá-lo para festa? Fazê-lo pesadelo? Ah, esse é o fim de todo sonho em seu...
da | Apr 18, 2022 | Ânima in Crônica
O menino levantou a mão. Dali, daquele bem canto, bem quieto, intimidado. Mas levantou a mão… Pequena, ainda incerta de que devesse erguer-se em meio a tantas outras. Mão de só confiar em mão de mãe. Mão de menino, menino de mãe, de casa, de sempre protegido, em...