O mundo cheira a Reich
Mais que haxixe
E chora chorume
Enquanto vela, afogado,
Restos de um bem que não há
E nunca ouve,
Sem sentido,
Ressentido de vender-se
Já vencido, aos mesmos erros
Recidivos
Incisivos
Dente por dente
Ferro e fogo
De só guerra-bomba
Que sela cela de si e outros
Um sê-lo fim
E tomba novamente
A vencer-se de vendido
Ferido fadado
Fardado de argumento que sobrepõe a razão
Em razão de um bem que é mal na raiz
E, daninho, jaz e diz caminho
Que brota instantâneo por si e solo
Sem nem esforço
Deste homem
Que nasce o mundo
Farsa
E cheira Reich
Haxixe e chorume
Como fosse flor